domingo, 31 de julho de 2011

A ingratidão...


 
Até o tempo parou pra ver, a mais linda história de amor de forma infame, se perder.
(-Rô Oliveira)
Nos fazemos felizes, quando acolhemos em nós os resultados positivos daquilo em que colocamos nossa esperança e nosso coração.
Mas, de uma forma igual, a infelicidade nos atinge, não necessariamente por que nos tem como meta, mas por que assim a recebemos.
Para percebermos essa realidade, é só prestarmos atenção às nossas reações ante atos e os verdadeiros desejos daqueles que provocaram.
Eu cansei de tentar, quando percebi que não faria diferença nenhuma. De certo modo, fui apostando nas escolhas erradas e colocando sentimentos aonde não deveria. As pessoas dizem que se importam comigo e depois vão embora como se isso não significasse nada. É, eu só penso em desistir, porque tá doendo pra caralho. Deixei de lado essa mania boba de me preocupar e resolvi seguir a minha vida, sem intervenções do que me fazia mal. A medida em que ia crescendo por fora, algo aqui dentro ia machucando demais. Eu quero fugir pra bem longe, procurando respostas para perguntas mal feitas. Quero descobrir quem eu sou de verdade, por trás de todos os sorrisos falsos, os “estou bem” bem mentidos e das lágrimas disfarçadas. Quero dar um tempo com essa confusão toda e finalmente colocar a cabeça no lugar. Entrego o meu coração para qualquer pessoa por aí, pois aprendi que não dou conta de cuidar dele sozinha. É… eu estou completamente machucada, insegura. Entre tantas estradas, não sei qual rumo é o correto. É como se todos os caminhos me fizessem mal. E eu tô bem cansada disso, me entende? Por fora tão viva e por dentro tão morta. Calma aí, vai passar. Sempre passou e não vai ser diferente dessa vez. Quero ir embora, mas não existe ninguém para me tirar daqui. Uma vez eu prometi a um anjo que pensaria umas mil vezes antes de partir. Essa é a única certeza de que tenho agora. Resolvi mudar, mudar para melhor. Eu poderia muito bem pegar a típica garrafa de vodka e dar um adeus para o meu coração partido. Mas eu vou tentar usar a minha fraqueza para ser forte. Mudei, não foi? Nada de surpresas, a monotonia continua. Ei anjo, quem sabe a gente se encontre por aí. Talvez eu te veja passar na rua ou vá na sua casa cobrar mais um sorriso. Acho que você deveria aguentar por mim, já que eu desisti. Sim, sou uma covarde. Talvez não passa de um simples jogo. Queria que você jogasse também. E quanto as tuas lágrimas… me desculpe por não estar aí para secá-las. Apenas vou me encarregar de ser a minha própria morfina. Ei anjo, me desculpa por não ter aguentado, mas juntas pedacinho por pedacinho do meu coração doía demais. Acho que ainda dói, para ser sincera. Não abra mão de nada anjo, exclusivamente do teu sorriso. Deixa com que eu repita miseramente mais uma vez: “amo-te”. Desculpa por desistir… apenas estava cansada.  (cryandlive para um anjo)

Há pessoas que nos ferem voluntariamente, mas numa grande maioria das vezes, nos sentimos feridos, tristes e abatidos simplesmente por que reagimos a um fato, gesto feito ou não ou a uma palavra dita ou esquecida.


Cinquenta mil lágrimas não serão o bastante, porque você é uma música triste dentro de mim.
Nossa sensibilidade ou melhor dizendo, susceptibilidade, encobre nosso céu, mesmo se fora o sol brilha com toda a sua força.
O amor puro e incondicional, por que amor, deveria fechar os olhos após cada ato. Dar-se, doar-se por amor e por que assim deve ser e ponto final seria a sublimação do altruísmo na raça humana.
Portanto, falhos somos no nosso amor e daí nasce o sentimento de ingratidão que machuca tanto nosso peito.


Se a vida fosse moleza, não te davam parabéns a cada vez que você completa um ano nela.
S.O.J.A
Achamos que as pessoas são ingratas por que esperamos delas um reconhecimento pelo que fazemos. Nos sentimos miúdos, usados, desgastados, por que damos sem cessar do nosso eu, nosso tempo e o retorno nunca vem. E nessa ansiedade, nos tornamos infelizes e culpamos o outro.
Ora... o verdadeiro amor que Deus nos ensina não é uma questão de prestar serviço e aguardar o pagamento. Isso seria um contrato. O verdadeiro amor é dar-se e ter como recompensa o sentimento de ter-se dado e feito bem ao próximo. Nada mais que isso.


Não reclame da vida, levante a cabeça. Dias ruins são necessários, para os dias bons valerem a pena.
Jô Soares

Amar incondicionalmente é amar de olhos fechados e coração escancarado. É atravessar uma ponte e derrubá-la atrás de si, sem esperar retorno. E se contentar dessa ação. Sentir-se recompensado simplesmente por ter dado algo de si.Se alcançamos essa grandeza de alma e riqueza de espírito, o sentimento de insatisfação desaparece e atingimos o ápice do amor.

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